O MUNDO
Estou a pensar no inverno e na neve de
uma cidade francesa, o chá que aquece o coração, todos os rostos que um dia
irei encontrar, um dia… Um dia, quando estiver longe do meu lar. Deste sítio
tão cheio, mas, ao mesmo tempo, tão vazio. Ainda não vivi concretamente em
lugar algum, tanto física como psicologicamente. Pergunto-me, se um dia irei
viver verdadeiramente… Um minuto de cada vez… Minutos que se irão transformar
em horas e horas que se vão transformar em dias. O meu café sabe-me amargamente,
agora mais do que nunca. A que é que saberá o café em Itália? A que é que
saberá viver na Alemanha?
Desde pequena que quero sair de onde
estou, para ir mais além, para expandir a mente e dar aos olhos paisagens novas
e deliciosas. Um milhão de coisas e lugares existem neste pequeno-grande Mundo,
até muitas mais, mas a minha preocupação agora é algo tão simples… Tão trivial,
sobre o que é viver na Terra… A cor do céu. Como será o céu na perspetiva de
alguém que vive a milhares e quilómetros de casa? Tudo isto só o tempo dirá…
Alexandra
Monteiro, 12.º J
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