Perda de crença nas entidades sobrenaturais

Cada vez mais, vê-se a redução da importância da religião na educação das crianças, e cada vez vemos menos são os crentes, e defensores, da existência de divindades.

Em primeiro lugar, penso que isto se deve à ciência conseguir encontrar cada vez mais respostas para explicar fenómenos da natureza, e teorias científicas, que durante muito tempo eram explicadas pela religião, e pelos seus ideais dogmáticos, o que leva a que a fé dos crentes seja abalada, e se dê a perda da credibilidade dada às diferentes religiões, e aos conhecimentos desta. Exemplificando, a teoria heliocêntrica, defendida por Galileu, demorou muito tempo a ser aceite, pois opunha-se à, dogmática, teoria geocêntrica defendida pela Igreja católica, demonstrando como muitos conhecimentos explicados pela ciência se aproximam mais da realidade, do que o que a Igreja defendia.

Em segundo, julgo que muitas pessoas, que olham para a História e para as notícias, com “olhos de ver”, apercebem-se, que muitas das guerras travadas no passado, e na atualidade, se devem à disputa de crenças e de ideologias religiosas, que levaram, e que levam, à morte de milhares de pessoas, dando a ideia aos crentes, de que a sua fé e as suas crenças, estão relacionadas com guerra e morte, levando ao aumento da descrença nas divindades, e no verdadeiro valor destas para a vida das pessoas. Para exemplificar, olhando para a História vemos, como as Cruzadas, a Inquisição, e nos tempos mais recentes, as guerras no Médio Oriente, demonstram que ao longo da História se travaram guerras e houve sempre um elevado número de fatalidades em “nome” da religião.

Em suma, observa-se que o mundo está cada vez menos “agarrado” às entidades sobrenaturais, pois a ciência consegue explicar o mundo através das suas teorias experimentadas, e comprovadas, fazendo com que o Homem se “desapegue” cada vez mais da religião como fonte de conhecimento, e adicionalmente, o facto de muitas guerras e mortes, ao longo da História, terem sido provocadas pela religião, o que “mancha” o nome das religiões e dê-se uma perda da crença, das pessoas, nestas.

David Oliveira, 12.º J