Além...
Sigo-lhe os
passos
Pelo cosmos
adentro
Além do
verdadeiro ou do falso,
Do abstrato
e do concreto,
Da forma e
do conceito,
Além do que
transforma.
Deixo-me
possuir pela beleza quando o nó dos tempos se parte;
A minha
única virtude é a demência.
E sigo-o,
A remoer o
espírito que lhe mora dentro...
A repuxar-se
para a divisão do caos,
Do medo
A cometer
suicídio mental,
À noite,
Em silêncio,
Numa cama
vazia,
E
masturbação mental durante o dia.
A beber o
álcool da iluminação
Até à última
gota
Para depois
acender um fósforo
Na ponta da
boca.
Somos as
cinzas duma faísca insaciável.
Sophie Booth,
12.º F
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